A fixação da data do nascimento de Cristo, evento considerado como consolidador da Era de Peixes por alguns, ocorreu em um momento diferente daquele que nos sugere o calendário adotado atualmente em todo o mundo.
Dois fatos comprováveis pelos registros escritos da história romana e da Bíblia são suficientes para provocar dúvidas imediatas sobre a fixação do chamado ano zero da Era Cristã.
O primeiro fato a se considerarmos leva à biografia de Herodes, o governante romano que determinou a matança das crianças judias, temeroso da chegada de um "rei de Israel" que colocaria em dúvida a legitimidade de seu trono. A referência à matança dos recém-nascidos, data limite máxima para a Natividade, seria o ano 4 antes do início do atual calendário.
O segundo fato baseia-se também nos textos evangélicos que afirmam que Cristo teria vivido por 33 anos, sendo crucificado sob o go-verno de Pôncio Pilatos, o que estabelece, com pequena margem de erro, o nascimento de Jesus entre os anos 7 e 4 antes da nossa Era.
Essa data é coincidente com um possível senso realizado entre os judeus em 6 a.C., época em que a Bíblia narra a fuga de Maria e José para Belém, o que ocorreu durante a realização de um recenseamento.
Astronomicamente falando, uma Era tem aproximadamente 2156 anos. E tecnicamente falando, o nascimento de Cristo não coincide com o da Era de Peixes, o que só ocorreu realmente por volta de 500 d.C.
Por isso, o ponto vernal ainda está em Peixes e, como o movimento é precessional, só atingirá os últimos graus de Aquário por volta de 2.654, data com a qual concordam os astrônomos da USP e grandes astrólogos como Max Heindel.
Lilian
Equipe Alquimísticos
Imagem: Inclinação atual do eixo terrestre
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